Os líderes da União Europeia (UE) acabam de concordar em ser mais rigorosos com aqueles que solicitam asilo e não conseguem. E a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou isso na última sexta-feira.
A razão disso? Vários países membros estão preocupados com o aumento da imigração ilegal e isso se tornou uma questão polêmica.
Os líderes da UE disseram: “é um desafio europeu que precisa de uma resposta europeia”. E eles se reuniram por 16 horas para decidir o que fazer.
A maior preocupação é que apenas uma pequena porcentagem de solicitantes de asilo é deportada para seus países de origem depois de seu pedido ser rejeitado. A UE recebe milhões de refugiados de países como Ucrânia, Síria e Afeganistão.
Mas também há solicitações de países considerados menos perigosos, como Bangladesh, Turquia e Tunísia, que geralmente são negadas por serem consideradas migrações econômicas.
Von der Leyen disse que a UE está trabalhando em “projetos-piloto” para implementar “procedimentos de asilo rápidos e justos”. E os líderes pediram que a Comissão Europeia, o Executivo da UE, mobilize recursos imediatamente para reforçar as fronteiras externas.
Mas tem um detalhe: países como a Áustria estão pressionando a UE a pagar por cercas reforçadas nas fronteiras. Von der Leyen, no entanto, rejeita usar dinheiro da UE para isso.
Mas tem uma luz no fim do túnel: se a UE pagar por câmeras de vigilância e outras infraestruturas nas fronteiras, isso liberaria verbas nos orçamentos nacionais para construir cercas ou muros.
E tem mais! Os participantes da reunião decidiram que os países podem usar uma decisão judicial de outro país membro da UE para devolver um migrante ao seu país de origem. Isso é uma tentativa de evitar o “shopping de asilo”, em que os migrantes mudam de país quando o primeiro pedido é rejeitado. 🤔🤔🤔