Hoje em dia, os audiolivros representam apenas ~$9 bilhões da indústria global de livros de $ 140 bilhões.
Em 2030, esse segmento deverá atingir mais de US$ 35 bilhões e, com tanto crescimento esperado, não é surpresa que o mercado esteja esquentando.
Com música e podcasts em seu portifólio, o Spotify lançou recentemente sua própria seção de audiolivros, com mais de 300 mil títulos.
Isso o coloca na mira da Amazon…
… com a Audible comandando a maior fatia do mercado dos EUA. Ainda assim, está claro que o Spotify está em uma posição única para enfrentá-los. Tanto lá, quanto aqui.
A Spotify Machine, como o CEO Daniel Ek a chama, representa a prática comprovada da empresa de agrupar verticais “em uma única experiência de consumidor… que beneficia usuários, criadores, parceiros de anúncios, desenvolvedores e o próprio Spotify”.
O Spotify passou anos lubrificando suas verticais de música e podcast. Ele domina o mercado de streaming de música e afirma ter superado a Apple em ouvintes de podcast.
Audiolivros fazem sentido econômico
O Spotify é notório por prejudicar os royalties dos artistas, mas a plataforma gastou cerca de US$ 7 bilhões em pagamentos de música em 2021. Embora os audiolivros não sejam tão atraentes quanto os podcasts, que têm custos marginais zero, suas margens são melhores que a música.
Por enquanto, a empresa oferece audiolivros à la carte, mas estuda modelos de negócios que envolvem publicidade em audiolivros.