Esse papo não é sobre política. Nas eleições deste ano, os grandes ganhadores não têm partido, muito menos eles se candidataram.
O vencedor improvável deste ano (que comemorou antes mesmo de qualquer resultado) foi o famoso tráfego pago.
Ao todo, contando todo tipo de impulsionamento de conteúdo, foram investidos mais de R$225.193.348,79 para distribuir propaganda eleitoral nas redes, se tornando a 9º maior despesa de todas as campanhas políticas, segundo o próprio TSE.
No Ranking de Fornecedores, disponível no site oficial de divulgação de contas do TSE, os primeiros colocados foram Facebook (R$ 74 milhões) e Google (R$63 milhões), seguido da DLocal e da Adyen, duas empresas de pagamentos cujos serviços são usados pelas plataformas.
Alguns dados:
- Segundo dados levantados nas plataformas do Facebook Ads, o gerenciador de anúncios do Facebook e do Instagram, o custo por mil visualizações (CPM) de um anúncio aumentou 1800% na primeira quinzena de campanha eleitoral.
- Em 2018, o CPM foi de R$13,41; em 2020, nas eleições municipais, de R$75,50; nestas eleições, até agora, o CPM já ultrapassou os R$96.